Mais um livro que posso riscar da lista de livros a ler do Saramago. Estou a falar do Memorial do Convento (Baltasar e Blimunda na versão inglesa), o clássico que é obrigatório ler na escola, mas, provavelmente, como muitos de vocês, o que eu fiz foi ler os resumos, por isso estava mais que na hora de ler o livro. Passado no século XVIII, durante o reinado de D.João V, conta a história de amor entre Baltasar e Blimunda, ao mesmo tempo que narra a construção do Convento de Mafra. No fundo, é uma história de amor, mas também é muito mais que isso. É um livro que nos faz pensar. Faz-nos pensar sobre classes, pobreza, felicidade, religão e vaidade. Tal como todos os livros do Saramago, é um livro bastante sarcástico e com fortes críticas à monarquia e à religião. No entanto, não adorei. Talvez por gostar tanto de Saramago e ser uma obra tão falada, estava à espera de mais. Realmente, há muitos outros livros do escritor dos quais gostei muito mais (podem ler o meu post com o meu top 3 AQUI). Para mim, não é Saramago no seu melhor.
Another book by Saramago that I can take off from my list of books to read. I'm talking about Baltasar and Blimunda (Memorial do Convento in its original form), a classic that it's mandatory to read in school, but just like everyone else, I read the summary, so it was about time I give this book a go. It happens in the 18-century, during the reign of John V king, and it tells the love story between Baltasar and Blimunda, intertwined with the construction of the Convent of Mafra. In its heart, it's a love story. But it's also so much more than that. It's a book that makes you think. Makes you think about class, poverty, happiness, religion and vanity. Just like every book by the writer, it's very sarcastic and very critical of the monarchy and institutional religion. However, I didn't love it. Maybe because I like Saramago so much and it's such a well-known book, I was expecting more. There are books by the writer that I recommend so much more (you can read the post I did with my top 3 HERE). Not Saramago in his best.
"O homem primeiro tropeça, depois anda, depois corre, um dia voará."
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